Aula 2 - Legislação

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Disciplina: Saneamento Básico

Docente: Eng.ª Kelly Galvão


FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Docente: Eng.ª Kelly Galvão

PLANO DE ENSINO
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Docente: Eng.ª Kelly Galvão

LEGISLAÇÃO
Hierarquia das Leis

4
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
 Constituição Federal de 1988
 Lei 11.445 de 05 de janeiro de 2007, que
estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico e para a política federal de
saneamento básico
 Portaria Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do
Ministério da Saúde.
 Lei 12.305 de 02/08/2010 – Plano Nacional de
resíduos Sólidos
 RESOLUÇÕES CONAMA
 LEGISLAÇÃO SOBRE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
 LEI ORGANICA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA

5
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art.23- Da competência comum, da União, Estados,
DF e municípios.
Art.30- Da competência dos Municípios – Legislar
assuntos de interesse local. Inciso V – Organização
serviços públicos.
Art.182- Da política de desenvolvimento urbano.
Art.196- Da saúde – Direito de todos e dever do
Estado.
Art.225- Do meio ambiente – Ecologicamente
equilibrado no presente e futuras gerações.
Art.241- Dos consórcios públicos, convênios de
cooperação e gestão associada de serviços públicos.
6
LEI 11.445/2007
Lei 11.445 de 05 de janeiro de 2007, que estabelece
as diretrizes nacionais para o saneamento básico e
para a política federal de saneamento básico
LEI 11.445/2007
◦ Cap. I - Dos princípios fundamentais
◦ Cap. II - Do exercício da titularidade
◦ Cap. III - Da prestação regionalizada de
serviços
◦ Cap. IV - Do planejamento
◦ Cap. V - Da regulação
◦ Cap. VI - Dos aspectos econômicos e sociais
◦ Cap. VII - Dos aspectos técnicos
◦ Cap. VIII - Da participação de órgãos
colegiados no controle social
◦ Cap. IX - Da política federal de saneamento
básico
◦ Cap. X - Disposições finais

8
Saneamento como Direito Público e Social

Pressupostos

SANEAMENTO

Medida de Medida de Medida de Medida de


promoção à proteção Infra-estrutura cidadania
saúde pública ambiental urbana

9
FUNDAMENTOS DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base
nos seguintes
princípios fundamentais:
I - universalização do acesso;
II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e
componentes de cada
um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o
acesso na conformidade
de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;
III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo
dos resíduos
sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio
ambiente;
IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e
de manejo das águas
pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio
público e privado;
V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as
peculiaridades locais e regionais;
10
FUNDAMENTOS DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 2º ...
VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação,
de
combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da
saúde e outras de
relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as
quais o saneamento
básico seja fator determinante;
VII - eficiência e sustentabilidade econômica;
VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de
pagamento dos
usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;
IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos
decisórios
institucionalizados;
X - controle social;
XI - segurança, qualidade e regularidade;
XII - integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos
hídricos
XIII - adoção de medidas de fomento à moderação do consumo de água. (Incluído
pela Lei nº 12.862, de 2013)
11
Definições de Saneamento Básico.
(ARTIGO 3º)
Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e
instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades,
infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento
público de água potável, desde a captação até as ligações
prediais e respectivos instrumentos de medição;

b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades,


infraestruturas e instalações operacionais de coleta,
transporte, tratamento e disposição final adequados dos
esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente;

12
Definições de Saneamento Básico.
(ARTIGO 3º)
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais de
coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final
do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza
de logradouros e vias públicas; (**PMGIRS – LF
12.305/2010)

d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto


de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de
drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de
cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais
drenadas nas áreas urbanas;

13
LEI 11.445/2007 - DO EXERCÍCIO DA TITULARIDADE. (ARTIGO 8º)

Art. 8º- Os titulares dos serviços públicos de


saneamento básico poderão delegar a
organização, a regulação, a fiscalização e a
prestação desses serviços, nos termos do art. 241
da Constituição Federal e da Lei no 11.107, de 6
de abril de 2005.

14
DO EXERCÍCIO DA TITULARIDADE - LEI
FEDERAL 11.445/2007.(ARTIGO 9º)
Art. 9º - O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de
saneamento básico, devendo, para tanto:

I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei;

II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente


responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos
de sua atuação;

III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde


pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para
abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à
potabilidade da água;

15
DO EXERCÍCIO DA TITULARIDADE
LEI 11.445/2007, ( ART. 9º ).

(continuação)

IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do


caput do art. 3o desta Lei;

VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o


Sistema Nacional de Informações em Saneamento;

VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da


entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos
documentos contratuais.

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Conceitos

• Política de Saneamento Básico


Define o modelo jurídico-institucional e as funções de gestão dos
serviços públicos de saneamento e estabelece a garantia do
atendimento essencial à saúde pública, aos direitos e deveres dos
usuários, ao controle social e aos sistemas de informação, entre outros.

• Plano
É o resultado de um conjunto de estudos que possuam o objetivo de
conhecer a situação atual do município e planejar as ações e alternativas
para a universalização dos serviços públicos de saneamento.

17
REAFIRMANDO:

O Plano de Saneamento Básico é um instrumento


estratégico de planejamento e gestão participativa com
o objetivo de atender ao que determina os preceitos da
Lei 11.445/2007.

18
FUNÇÕES NA GESTÃO DO SANEAMENTO:
Planejamento ,Regulação, Fiscalização, Prestação.

19
Funções na Gestão do Saneamento

Função Responsável
PLANEJAMENTO Titular
Titular, que também pode delegar a:
Regulação - Ente ou órgão regulador municipal ou estadual
- Consórcio
Titular, que pode delegar a:
- Conselho Municipal
Fiscalização
- Ente ou órgão regulador municipal ou estadual
- Consórcio

Órgão ou entidade do titular, a quem se tenha atribuído por lei a


competência de prestar o serviço público.
Órgão ou entidade de consórcio público ou de ente da Federação
Prestação dos Serviços com quem o titular celebrou convênio de cooperação, desde que
delegada a prestação por meio de contrato de programa.
Órgão ou entidade a quem se tenha delegado a prestação dos
serviços por meio de concessão.

20
LEI 11.445/2007 – EXIGÊNCIA DE CONTRATO
NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.(ARTIGO 10º)

Art. 10 - A prestação de serviços públicos de


saneamento básico por entidade que não integre
a administração do titular depende da
celebração de contrato, sendo vedada a sua
disciplina mediante convênios, termos de parceria
ou outros instrumentos de natureza precária.
...................................................................................

21
CONDIÇÕES DE VALIDADE DOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO – LEI
FEDERAL 11.445/2007.

Art.11- São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação

de serviços públicos de saneamento básico:

I - a existência de plano de saneamento básico;

II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira

da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de

saneamento básico;

III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das

diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização;

IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação,

no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.

22
DO PLANEJAMENTO

Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá

ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo:

I -diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de

indicadores sanitários,epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as

causas das deficiências detectadas;

II -objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções

graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais;

III -programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo

compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais

correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;

23
DO PLANEJAMENTO

IV -ações para emergências e contingências;

V -mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e

eficácia das ações programadas.


§ 1o Os planos de saneamento básico serão editados pelos titulares,
podendo ser elaborados com base em estudos fornecidos
pelos prestadores de cada serviço.

§ 2o A consolidação e compatibilização dos planos específicos de cada


serviço serão efetuadas pelos respectivos titulares.

§ 3o Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os


planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos.

24
Do Planejamento
§ 4o Os planos de saneamento básico serão
revistos periodicamente, em prazo não
superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à
elaboração do Plano Plurianual.

§ 5o Será assegurada ampla divulgação das


propostas dos planos de saneamento
básico e dos estudos que as fundamentem,
inclusive com a realização de audiências
ou consultas públicas. 25
Do Planejamento
§ 6o A delegação de serviço de saneamento
básico não dispensa o cumprimento pelo
prestador do respectivo plano de
saneamento básico em vigor à época da
delegação.

§ 7o Quando envolverem serviços


regionalizados, os planos de saneamento
básico devem ser editados em conformidade
com o estabelecido no art. 14. 26
Do Planejamento

§ 8o Exceto quando regional, o plano de saneamento básico


deverá englobar integralmente o território do ente da
Federação que o elaborou.

Art. 20.

Parágrafo único. Incumbe à entidade reguladora e


fiscalizadora dos serviços a verificação do cumprimento dos
planos de saneamento por parte dos prestadores de serviços,
na forma das disposições legais, regulamentares e
contratuais.

27
Do Planejamento
Art. 47. O controle social dos serviços públicos de saneamento
básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados de
caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, assegurada a representação:
I - dos titulares dos serviços;
II- de órgãos governamentais relacionados ao setor de
saneamento básico;
III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento
básico;
IV - dos usuários de serviços de saneamento básico;
V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de
defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento
básico.

28
Do Planejamento
Art. 51. O processo de elaboração e revisão dos planos de
saneamento básico deverá prever sua divulgação em conjunto
com os estudos que os fundamentarem, o recebimento de
sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência
pública e, quando previsto na legislação do titular, análise e
opinião por órgão colegiado criado nos termos do art. 47
desta Lei.

Parágrafo único: A divulgação das propostas dos planos de


saneamento básico e dos estudos que as fundamentarem
dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a
todos os interessados, inclusive por meio da internet e por
audiência pública.

29
Do Planejamento

Art. 52. A União elaborará, sob a coordenação do Ministério


das Cidades:

I -o Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB (...)

II -planos regionais de saneamento básico, elaborados e


executados em articulação com os Estados, Distrito Federal e
Municípios envolvidos para as regiões integradas de
desenvolvimento econômico ou nas que haja a participação
de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público
de saneamento básico.

30
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico – Fases, Etapas e Produtos
FASE 1 – PLANEJAMENTO DO PROCESSO
FASE 1- PLANEJAMENTO DO PROCESSO
1. Coordenação, Participação e 2. Projeto Básico, Termo de
Comunicação Social Referência e Assessoram ento

Produto 1: Plano de mobilização social.

FASE 2- ELABORAÇÃO
FASE 2 – ELABORAÇÃO DO PLANODO
DE PLANO DE SANEAMENTO
SANEAMENTO BÁSICO BÁSICO

7. Mecanismos e
3. Diagnóstico da 4. Prognóstico - 6. Ações para 8. Sistema M unicipal
5. Programas, procedimentos para
Situação do Diretrizes, Objetivos e Emergência e de Informações de
Projetos e Ações monitoramento e
Saneamento Básico M etas C ontingência Saneamento Básico
avaliação

Produto 5: Produto 6: Sistema


Produto 3: Prognóstico -
Produto 2: Diagnóstico Monitoramento e Municipal de
Diretrizes, Objetivos e Produto 4: Programas, projetos e ações
da Situação Local Avaliação. Controle Informações do
Metas
social Saneamento Básico

FASE 3 – A Produto 7:Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico


PROVAÇÃOFASE 3- APROVAÇÃO
DO PLANO DE SANEAMENTODO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO
BÁSICO

9: Aprovação do Plano de Saneamento Básico e demais produtos

31
Produto 7- Relatório Final PMSB
Processo elaboração do Plano
Etapa 1. Identificação dos agentes envolvidos:

-definição de Grupos de Trabalho. (Coordenação)

-definição de estratégia de comunicação social;

-definição de uma estratégia de mobilização social;

Etapa 2. Definição da(s) Unidade(s) de Planejamento:

-identificação das bacias hidrográficas;

-identificação das áreas censitárias e/ou administrativas;

-definição da área de planejamento.

32
Processo elaboração do Plano
Etapa 3. Aquisição de informações básicas:

-dados físicos, biológicos, sócio-econômicos.

Etapa 4. Realização dos Diagnósticos Setoriais:

-abastecimento de água;

-esgotamento sanitário;

-limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

-drenagem e manejo de águas pluviais;

-outros (controle de vetores etc.).

33
Processo de elaboração de um plano
Etapa 5. Caracterização das situações atual e futura:
-definição de intervenções a curto, médio e longo prazo;
-hierarquização das demandas em função das carências detectadas;
-elaboração de cenários de evolução.

Etapa 6. Planejamento das Ações:


-definição de metas e prazos;
-definição de linhas de orientação estratégicas;
-definição de indicadores de evolução;
-definição dos programas de monitoramento.
-Estudo de viabilidade econômico-financeira.

Etapa 7. Implementação e atualização do PMS:


-execução dos projetos e ações;
-aplicação dos programas de monitoramento;
-avaliação periódica e revisão.

34
Da Participação e controle social

-Participação Burocrática formal X Participação engajada;

-Participação faz de conta X Participação compromisso;

-Informação ampla X informação manipulada

-Comunidade expectadora X Comunidade atuante (participante)

-Plano de prateleira X Plano fruto do processo de PLANEJAMENTO

* QUANTO MAIOR A PARTICIPAÇÃO , A DISCIPLINA TÉCNICA, E O


COMPROMISSO POLÍTICO, MELHORES SERÃO OS RESULTADOS
NO CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS.

35
BASE DE DADOS DO SINISA

36
37
Portaria Nº 2914 de 12 de dezembro
de 2011 do Ministério da Saúde.

Dispõe sobre os procedimentos de controle e de


vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade.
PADRÕES DE POTABILIDADE DA
ÁGUA
O que mudou nas Portarias?

 Gestão da Qualidade da Análise

 Frequência nas análises das cianobactérias e


Eschericia Coli

39
PADRÕES DE POTABILIDADE DA
ÁGUA

40
41
Lei 12.305 de 02/08/2010 – Plano
Nacional de resíduos Sólidos

Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS (LF nº 12.305/2010)
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS :
- Planos de Resíduos Sólidos ( PNRS, PERS, PGIRS);
- Coleta Seletiva;
- Logística Reversa;
- Incentivo às cooperativas catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis;
- Educação Ambiental;
- Incentivos fiscais, financeiros e creditícios;
- Termos de Compromisso e de Termos de Ajustamento de
Conduta;
- Incentivo à adoção de Consórcios Públicos;
- Implantação do Sistema Nacional de Informações Resíduos
Sólidos - SINIR

43
DESAFIOS
Falta de prioridade para o lixo
urbano

Existência de lixão na maioria dos


municípios
ANTES
Resíduo orgânico sem aproveitamento

O que Coleta seletiva cara e ineficiente


muda
com a
lei Plano de Resíduos Sólidos até 2012

Erradicações dos lixões até 2014


DEPOIS
Municípios passam a fazer
compostagem

Controle de custos e qualidade dos


serviços
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QUAL A DIFERENÇA PMRS X PMGIRS (PLANO
MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS )

PMRS – Atendimento aos artigos 3º, 6º, 7º, 9º, 11, 19, da
Lei Federal nº 11.445/2007.
Art.3º - Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I- Saneamento básico- conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de :
c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto
de infraestruturas e instalações operacionais de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo
doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de
logradouros e vias públicas

SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE


RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS.

45
QUAL A DIFERENÇA PMRS X PMGIRS
PMGIRS – Atendimento aos artigos 1º § 1º, 6º, 8º, 10,
14, 18, 19 , 20 e 21 da Lei Federal nº 12.305/2010.
- participação da sociedade no planejamento,
formulação e implementação das políticas públicas, na
regulação, fiscalização, avaliação e prestação de
serviços por meio das instâncias de controle social;
- manejo integrado dos resíduos sólidos;
- incentivo ao uso de matérias-primas e insumos
derivados de materiais recicláveis e reciclados, bem
como o desenvolvimento de novos produtos e
processos, com a utilização das tecnologias
ambientalmente saudáveis;

46
QUAL A DIFERENÇA PMRS X PMGIRS
- Responsabilidade socio-ambiental compartilhada entre
poder público, geradores, transportadores, distribuidores
e consumidores no fluxo de resíduos sólidos;
-consumo sustentável e princípio do poluidor pagador.

- Município

- Fabricantes, importadores, distribuidores,

comerciantes, prestadores de serviços e demais fontes


geradoras regulamentadas. (pessoas físicas e
jurídicas).
- Logística Reversa : Embalagens de agrotóxicos, óleos

lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, lâmpadas,


eletroeletrônicos.

47
QUAL A DIFERENÇA PMRS X PMGIRS

PORTANTO : O planejamento dos serviços públicos de limpeza


urbana e manejo de resíduos sólidos deverá estar contemplado
nos dois documentos, podendo o PMGIRS compor o PMSB.
PMSB ( PMRS) – Condição de validade de contratos. E a partir do
exercício financeiro de 2014 , a sua existência será condição
para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos
de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou
entidade da administração pública federal, quando destinados a
serviço de saneamento básico. ( Decreto nº 7.217 – art.26, § 2º)
PMGIRS – após 02/08/2012, a sua não apresentação, pelos
Estados e Municípios, impede o repasse de recursos destinados
a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de
resíduos sólidos.

48
RESOLUÇÕES CONAMA
54/05;357/05;358/05;430/11;436/11
1) RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições e padrões de lançamento
de efluentes, e dá outras providências.
2) RESOLUÇÃO No 430, DE 13 DE MAIO DE 2011

Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de


efluentes, complementa e altera a Resolução nº357,de
17 de março de 2005, do Conselho Regional do Meio
Ambiente.
3) RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005

Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos


dos serviços de saúde e dá outras providências.

50
4) RESOLUÇÃO No 436, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes
atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de
licença de instalação anteriores a 02 de janeiro de 2007.

5) RESOLUÇÃO Nº. 54, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

Estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais para a


prática de reuso direito não potável de água, e dá outras
providências.

51
LEGISLAÇÃO SOBRE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

 LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001 – ESTATUTO DA CIDADE


 NBR-15.527 - Água de Chuva - Aproveitamento de Coberturas
em Áreas Urbanas para Fins Não Potáveis - Requisitos
 NBR-10.844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
 ABNT NBR 15536-1:2007
Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de
esgoto sanitário e águas pluviais - Tubos e conexões de plástico
reforçado de fibra de vidro (PRFV)
Parte 1: Tubos e juntas para adução de água
 ABNT NBR 15536-2:2007
Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de
esgoto sanitário e águas pluviais - Tubos e conexões de plastico
reforçado de fibra de vidro (PRFV)
Parte 2: Tubos e juntas para coletores-tronco, emissários de
esgoto sanitário e água pluviais

52
LEGISLAÇÃO SOBRE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

 ABNT NBR 15645:2008


Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de
águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto
 ABNT NBR 8890:2007 Versão Corrigida:2008
Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e
esgotos sanitários - Requisitos e métodos de ensaios
 ABNT NBR 5645:1990 Versão Corrigida:1991
Tubo cerâmico para canalizações
 ABNT NBR 7231:1999
Conexões de PVC - Verificação do comportamento ao
calor
 ABNT NBR 8409:1996
Conexão cerâmica para canalizações

53
LEI ORGANICA MUNICIPAL DE
VITÓRIA DA CONQUISTA
Art. 7º. Compete ainda ao Município:
... XI. executar obras de:
... b) drenagem pluvial
CAPÍTULO VIII
DO SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL
Art. 190. O saneamento básico e ambiental é dever do Município,
que deverá
promover:
 I. Abastecimento de água em quantidade suficiente para assegurar a
adequada higiene e conforto, com qualidade compatível com os
padrões de potabilidade;
 II. Coleta e disposição dos esgotos sanitários, dos resíduos sólidos e
drenagem das águas pluviais, de forma a preservar o equilíbrio do
meio ambiente e eliminar as ações danosas à saúde;
 III. Controle de vetores sob a ótica da proteção à saúde pública.
54
CÓDIGO CIVIL
“Art. 1.288 – O dono ou o possuidor do
prédio inferior é obrigado a receber as águas
que correm naturalmente do superior, não
podendo realizar obras que embaracem o seu
fluxo; porém a condição natural e anterior do
prédio inferior não pode ser agravada por
obras feitas pelo dono ou possuidor do
prédio superior”.

55
REFERENCIAL TEÓRICO
 Brasil,Ministério da Saúde.Fundação Serviços de Saúde
Pública.Manual de Saneamento.4ed.Rio de Janeiro:FSESP,1972.v2-
3,545p.
 Brasil,Ministério da Saúde.Fundação Serviços de Saúde
Pública.Manual de Saneamento.4ed.Rio de Janeiro:FSESP,1972.v2-
3,545p.
 BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil.Congresso
Nacional,Brasília,DF,1988.
 Brasil.Lei 11.445 de 05 de janeiro de 2007, que estabelece as
diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política
federal de saneamento básico. Disponível em:www.planalto.gov.br.
 Resoluções CONAMA/MMA:
54/05;357/05;358/05;362/05;430/11;436/11.Disponível em
www.mma.gov.br/conama
 Portaria Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da
Saúde.

56
OBRIGADA!!!!
Contato:[email protected]

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