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Prácticas Pedagógicas II

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

O Papel dos Pais e Encarregados de Educação na Gestão dos Problemas


Escolares.

Ana Vilanculo, Código: 708231717

Curso de Licenciatura em Ensino Biologia

Disciplina: Prácticas Pedagógicas II

Ano de Frequência: 2°

Turma: A

Maputo, Maio 2024


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

O Papel dos Pais e Encarregados de Educação na Gestão dos Problemas


Escolares.

Trabalho de Carácter Avaliativo da Cadeira de


Prácticas Pedagógicas II a ser entregue no Instituto de
Educação à Distância-Maputo

Tutor:

Ana Vilanculo, Código: 708231717

Maputo, Maio 2024


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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1

1.1. Objectivos do Trabalho....................................................................................................2

1.1.1. Objectivo Geral............................................................................................................2

1.1.2. Objectivos Específicos.................................................................................................2

1.2. Metodologias....................................................................................................................2

2. Revisão de Literatura...........................................................................................................3

2.1. Definição dos Termos......................................................................................................3

2.1.1. Escola...........................................................................................................................3

2.1.2. Gestão Escolar..............................................................................................................4

2.1.3. Participação..................................................................................................................4

2.2. O Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares...........................5

2.2.1. Formas de Envolvimento dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas


Escolares.....................................................................................................................................6

2.2.2. Envolvimento à Luz do Modelo Burocrático-Racional...............................................7

2.2.3. Envolvimento à Luz do Modelo Político.....................................................................8

2.2.4. Envolvimento à Luz do Modelo Comunitário..............................................................9

3. Modalidades de Participação do Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas


Escolares...................................................................................................................................10

3.1. Articulação Escola - Família na Gestão dos Problemas Escolares....................................11

3.1.1. Factores que Influenciam na Participação dos Pais e dos Encarregados de Educação
na Gestão de Problemas Escolares............................................................................................12

3.1.2. Vantagens da Participação dos Pais e dos Encarregados de Educação na Gestão de


Problemas Escolares.................................................................................................................13

3.2. Estratégias de Resolução da Gestão de Problemas Escolares........................................14

4. Considerações Finais.........................................................................................................16

5. Referências Bibliográficas.................................................................................................17
iv
1. Introdução

O papel dos pais e encarregados de educação na gestão dos problemas escolares dos
filhos é indiscutivelmente essencial. Dar apoio e cuidados adequados ao filho é uma
responsabilidade bastante exigente. Muitas vezes, os pais estão preocupados/envolvidos com
os outros problemas (profissionais, pessoais, económicos, financeiros) que se esquecem de
dar atenção aos seus filhos, o que leva muitas vezes a um afastamento entre pais e filhos, e é
precisamente isso que não se quer.

Adiante considera-se fundamental nos dias de hoje, e com a constante evolução da


sociedade que as escolas devam acima de tudo ser promotoras de políticas/estratégias que
promovam uma maior aproximação dos pais à escola.

Por tanto nos últimos tempos houve uma grande mudança na relação entre a escola e o
papel dos pais e encarregados de educação na gestão dos problemas escolares. Tendo-se
notado uma maior aproximação entre ambas, esta relação trouxe vantagens no que diz
respeito ao desempenho dos alunos, mas também trouxe algumas desvantagens, pois o
número de conflitos gerados nas escolas têm vindo a aumentar de dia para dia, como é
possível constatar através da comunicação social. Esta problemática tem vindo a afectar o
sistema educativo, o que produz algumas consequências no meio escolar, nomeadamente no
processo de ensino/aprendizagem. Segundo Colaço (2007, p. 38) refere que:

A escola é uma organização geradora de conflitos, nomeadamente entre os gestores,


professores e pais dos alunos. “ Para poder haver conflito é necessário que cada uma
das partes percepcione a situação como tal e dela tenha consciência, depois é
necessário que exista alguma forma de oposição ou de incompatibilidade e por fim
que ocorra alguma forma de interação ou de interdependência entre as partes” (Neves
e Carvalho, 2011, p.582).

Por tanto, o papel dos pais e/encarregados de educação é visto como uma forma de
partilha de poder e de autoridade, no seio da organização escolar e como pressão para
influenciar as decisões para um funcionamento transparente da gestão escolar.

v
1.1. Objectivos do Trabalho

O sucesso de qualquer trabalho de pesquisa depende em parte da clareza na definição


dos objectivos que se pretendem alcançar. Para o presente trabalho definem-se os seguintes
objectivos:

1.1.1. Objectivo Geral


 O objectivo geral deste trabalho de pesquisa é analisar o papel dos pais e encarregados
de educação na gestão dos problemas escolares.
1.1.2. Objectivos Específicos

Como objectivos específicos cabem destacar três principais a serem tratados no


presente trabalho de pesquisa:

 Caracterizar o papel dos pais e encarregados de educação na gestão dos problemas


escolares;
 Apresentar o conceito da gestão dos conflitos escolares;
 Explicar os conceitos de alguns termos na gestão dos problemas escolares.
1.2. Metodologias

O presente estudo configura-se em uma pesquisa teórico-metodológica (pesquisa


académico-científica composta por preparação, estudo, desenvolvimento e apresentação,
buscando gerar e/ou actualizar conhecimento), no campo dialéctico (os factos considerados no
contexto social, gerando contradições e requerendo soluções), de natureza aplicada (objectiva
gerar conhecimentos para aplicações práticas, dirigidos à solução de problemas específicos) e
(material colectado analisado de maneira descritiva, não buscando gerar números ou dados
estatísticos), conforme orienta Henrique (2009).

Com relação aos procedimentos técnicos, o estudo assume características de pesquisa


bibliográfica e documental. Segundo Gil (2010 citado em Carvalho & Severino, 2011, p.2) a
pesquisa bibliográfica “é elaborada com base em material já publicado com o objectivo de
analisar posições diversas em relação a determinado assunto”. A pesquisa documental, nas
palavras de Camargo (2008) “é aquela realizada a partir de documentos, contemporâneos ou
retrospectivos, considerados cientificamente autênticos”.

vi
2. Revisão de Literatura
2.1. Definição dos Termos
2.1.1. Escola

Para Libânio (1986) citados por Ferreira e Aguiar (2004, p. 132) afirmam que:

Escola é uma instituição orientada para a preparação do aluno para o mundo adulto e
suas contradições, fornecendo-lhe instrumentos por meio da aquisição de conteúdos e
da socialização, para uma participação organizada e activa na democratização da
sociedade.

Num outro posicionamento, Gramsci (2000) citado por Rumble (2003, p. 65):

A escola é um instrumento utilizado para formar intelectuais de diversos níveis todas


as pessoas que exercem funções de organização em diferentes frentes, nomeadamente:
na produção, na cultura ou na administração pública.

Segundo Gómez (2002, p. 17) citado por Libâneo (2013) a escola e o sistema
educativo em seu conjunto, pode ser considerado como uma instância de mediação cultural
entre os significativos, sentimentos e condutas da comunidade social e o desenvolvimento
humano das novas gerações.

Lima (1998) citado em Basílio (2014) define a escola como sendo:

Um estabelecimento onde se dá qualquer género de instrução de que o homem preciso


para o seu enquadramento na vida em sociedade (p. 36).

Nesse sentido, conciliando as posições, a escola, enquanto instituição detentora do


saber, precisa de compreender sua importância de formação dos cidadãos, que exerce na
sociedade e deve contribuir positivamente para que esse saber seja trabalhado de forma
democrática, isto é, a escola deve introduzir, no futuro gestor da escola, o espírito
democrático.

Por tanto das definições apresentadas pode-se notar algumas semelhanças: a escola é
apresentada como um elemento que liga ou aproxima os seus intervenientes e está ao serviço
da sociedade.

vii
2.1.2. Gestão Escolar

Segundo Buss (2008) o termo “gestão” vem dos verbos latim “genere”, que significa
fazer, exercer, executar, administrar. Partindo da sua etimologia vimos que a gestão implica
uma acção para um determinado objectivo. É uma acção que produz certos efeitos para o bem
de todos. Assim o conceito de gestão escolar tem o significado do governo da educação,
entendido como acto de administrar a escola de forma colectiva e evitando as práticas
individuais da gestão. Este acto de administrar ou exercer não é excludente, pelo contrário
inclui a todos.

Continuando nesta linha de raciocínio, Luck (2005, p. 58) mostra que:

A gestão é a mobilização de talentos e esforços colectivamente organizados, a acção


construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante
reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade colectiva.

Na perspectiva de Rumble (2003, p. 12) “a gestão escolar é o processo que deve


permitir o desenvolvimento de actividades com eficiência e eficácia, a tomada de decisões
com respeito às acções que se fizerem necessárias, a escolha e verificação da melhor forma de
executá-las”.

Segundo Libânio (2008, p. 35) “as concepções da organização e de gestão escolar


podem assumir diferentes formas em função da orientação que se tenha das finalidades sociais
e políticas da educação em relação à formação dos alunos. E nesse contexto destaca duas
concepções: a técnico-científica e a sociocrática”.

Na mesma direcção Gadotti et al. (2000) citado por Oliveira (2000, p. 34) afirma que
“a gestão escolar sendo como processo que rege o funcionamento da escola deve compreender
a tomada de decisões conjuntas, baseadas nos direitos e deveres de todos os envolvidos na
escola”.

2.1.3. Participação

Do latim participatio, a participação é a acção e efeito de participar (tomar parte,


intervir, compartilhar, denunciar, ser parte de). Este é um termo que só se define segundo o
interesse. Pode ser expresso nas diferentes concepções que adquire no quotidiano da gestão.

viii
Se para alguns, participação significa apropriação do poder, para outra basta, para a sua
efectivação, consulta aos envolvidos (Luluva, 2016).

Segundo Libâneo (2013) participação significa a capacidade das pessoas e dos grupos
de livre determinação de si próprio, isto é, conduzirem sua própria vida.

A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola,


possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisão e
no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporciona um melhor conhecimento
dos objectivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica, das relações da escola
com a comunidade, e fornece uma aproximação maior entre professores, alunos e pais
(Libâneo, 2013).

2.2. O Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares

A participação do papel dos pais e encarregados na gestão dos problemas escolares no


processo educacional tem sido intensamente explorada por vários estudiosos. A finalidade
destes é apontar os benefícios da integração da família sobretudo dos pais e encarregados de
educação na escola e esclarecer como pode ocorrer esta participação (Szymanski, 2003). Os
pais e encarregados de educação assumem as actividades associadas à vida escolar dos filhos,
tais como: acompanhar tarefas e trabalhos escolares, ver caderno com as lições da escola,
verificar se os fazem as tarefas da escola, estabelecer horário de estudo, informar-se sobre
matérias e provas, entre outras.

Segundo Libâneo (2013) afirma que o papel dos pais e encarregados na gestão dos
problemas escolares quando orientam a criança desde o início de sua vida, dão a ela uma
atenção social mediada, e assim desenvolvem um tipo de atenção voluntária e mais
independente, que ela utilizará na classificação e organização de seu ambiente. Segundo
Campos (2005) saber participar da vida dos filhos na medida certa, incentivando, elogiando,
conduzindo-os para que administrem da melhor forma possível os estudos e a vida pessoal são
uma forma de amor e carinho.

Segundo Ribeiro (2009, p. 1) relata que nos últimos anos têm-se verificado uma
mudança no que diz respeito aos autores responsabilizadores pela educação das novas
gerações, pois cada vez mais é maior esta partilha de responsabilidades, sendo os actores: os
pais e os encarregados de educação, as autarquias, as associações profissionais e sindicais dos

ix
professores, movimentos cívicos, instituições e comunidades locais, entre muitos outros
actores que se têm mostrado mais envolvidos na vida e na definição do futuro da escola.

Por outro lado, Jesus e Neves (2004, p. 21) defendem que o surgimento de novos tipos
de famílias, bem como as escolas cheias de alunos de diferentes estratos económicos, sociais e
culturais, fez com que a comunicação que se estabelecesse entre os diferentes intervenientes
(escola, pais, alunos, comunidade escolar) exigisse uma maior compreensão e aceitação por
parte de todos.

Deste modo as relações escola - família assumem assim uma outra representação
social que era desconhecida anteriormente. Sendo que, esta relação poderá traduzir-se num
melhor desempenho dos alunos, uma vez que há uma acrescida proximidade e cooperação
entre famílias e escolas, no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem do aluno.

No entanto, nem tudo nesta relação escola-família pode ser positivo, segundo Colaço
(2007, p. 38) a escola e as famílias têm vindo a sofrer muitas alterações face à
“democratização, que trouxe a massificação do ensino e a consequente ruptura entre os
valores familiares e escolares de uma boa parte dos alunos. A descontinuidade cultural entre a
família-escola transformou-se no principal conflito entre estas duas instituições.”. A relação
com as famílias passa necessariamente pelo seu papel de mediadores entre a organização, a
cultura escolar e as culturas que fazem parte da sociedade que frequentam a escola. A escola é
uma organização geradora de problemas escolares, nomeadamente entre os gestores,
professores e pais dos alunos.

O Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares não resultam
apenas de diferentes interesses no interior da escola, mas surgem também de ideias exteriores
à escola. O que não pode ser visto como uma ideia negativa, pois por vezes estes conflitos
podem até ser benéficos no desenvolvimento de uma mudança organizacional (Colaço, 2007,
p. 38).

2.2.1. Formas de Envolvimento dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas


Escolares
2.2.2. Envolvimento à Luz do Modelo Burocrático-Racional

Para Estêvão (1998) o modelo burocrático-racional, enquanto modelo analítico,


permite a compreensão de alguns aspectos à estruturação e funcionamento das organizações

x
em geral, e das educativas em particular, procurando, desta forma, promover a adequação dos
meios aos fins.

O modelo burocrático de inspiração weberiana atribui grande importância à estrutura


formal, realçando as questões da racionalidade e da dominação (sendo estas consideradas as
dimensões mais coerentes e imprescindíveis para compreendermos as organizações), exibindo
um conjunto de características distintas, das quais se destacam: a centralização da estrutura de
autoridade, a orientação por metas, um grau de formalização e de complexidade, processos
racionais e centralizados de tomada de decisão e controlo (Estêvão, 1998).

Assim, este modelo determina que o modo mais eficiente dos pais e encarregados na
gestão dos problemas escolares não deve ser abordado fora do contexto da visão sociológica
que o encorpa. Se é correcto afirmar-se que a teoria da burocracia assenta no pressuposto da
procura da maior eficiência no funcionamento da gestão dos problemas escolares, por outro
lado, não pode-se circunscrever a gestão dos problemas escolares burocrática a um conceito
meramente formal. Deste modo, a escola é encarada como uma estrutura social, formalmente
organizada, que responde a um sistema ideal concebido pela direcção, em que a participação
dos mesmos é subestimada e deixada para segundo plano (Estêvão, 1998).

Esta perspetiva burocrática pressupõe a existência de uma solução mais eficiente dos
pais e encarregados na gestão dos problemas escolares universal, válida, e que seja relevante
para todos os contextos, enfatizando a importância dos papéis e das relações formais para
conceber as escolas como entidades responsáveis que criam regras de gestão, para assim
coordenarem, as diversas actividades (Estêvão, 1998).

Para Canavarro (2000) o modelo, no âmbito da gestão dos problemas escolares, afasta-
se do essencial, nomeadamente na elaboração de políticas aquando de um trabalho
pedagógico. De facto, perante este modelo, a escola terá efetivamente de ser relativizada,
visto que a realidade escolar não se confina à aplicação de regras. No entanto, ao promover e
garantir a estabilidade e a rotina, este modelo, segundo Silva (2011) cria condições para que
se estabeleça uma rigidez, dificultando a mudança, a criatividade e o espírito de iniciativa,
originando consequente e inevitavelmente, uma “zona de conforto” que possibilita, a quem
executa as tarefas, uma entidade de competência que pode, efetivamente, não corresponder à
realidade.

xi
2.2.3. Envolvimento à Luz do Modelo Político

O modelo burocrático esteve na base da análise organizacional, sendo considerado


como uma teoria dominante pelos diversos investigadores, nomeadamente na área da
educação. No entanto, os seus pressupostos fundamentais, dos quais podemos destacar a
racionalidade, a estabilidade e ainda a previsibilidade, foram postos em causa por outros
modelos conceptuais. Deste modo, surge o modelo político que dá importância à atividade
política, considerando que a mesma é uma dimensão essencial para as organizações, a par do
reconhecimento de que a autoridade formal é apenas uma das fontes de poder, e que os
conflitos são normais e se constituem em fatores significantes de promoção de mudanças
(Estêvão, 1998).

Por outro lado, segundo o mesmo autor, neste modelo reconhece-se que o papel dos
pais e encarregados na gestão dos problemas escolares pode ser intensa, mas também algo
inconstante em que as metas organizacionais são ambíguas, estando assim sujeitas a
interpretações políticas que nem sempre são coincidentes, emergindo sobretudo do processo
de negociação (Estêvão, 1998).

Como constatou-se neste modelo, outros aspectos passaram a ser realçados na vida dos
pais e encarregados na gestão dos problemas escolares. A política constitui uma importante
fatia da vida das escolas. A metáfora política, dado que a actividade política se transformou
num elemento fulcral da vida das escolas, tendo em conta que inúmeros aspectos (as metas, os
objectivos, a estrutura, os estilos de liderança) inerentes às escolas desfrutam de uma
dimensão política. Os indivíduos não pensam todos de igual modo. Neste contexto, também
as opiniões dos agentes divergem, os interesses de cada um provocam inevitavelmente
conflitos. É assim que os modelos políticos se apresentam como um instrumento prático para
debruçar-se sobre a compreensão da relação existente entre a política e a escola. Deste modo,
alguns estudos científicos, levados a cabo neste âmbito, chegaram à conclusão que o factor
mais significativo e capaz de afectar a produtividade de uma organização passa,
efectivamente, pelas relações interpessoais que são desenvolvidas no contexto de trabalho
(Hersey & Blanchard, 1988).

Segundo Estêvão (1998) partindo da importância atribuída às relações interpessoais,


este modelo recai essencialmente sobre as estratégias e tácticas dos pais e encarregados na
gestão dos problemas escolares, com o intuito primordial de evitar a sua existência. Canavarro

xii
(2000, p. 77) define o papel dos pais e encarregados na gestão dos problemas escolares e os
interesses da seguinte forma:

Os interesses como derivados de aspectos cognitivos e afectivos que acabam por


condicionar e orientar o nosso comportamento param uma determinada direcção,
constituindo esta, a sua força, no processo de relação do indivíduo com o meio. Para o
autor supracitado, na gestão de problemas escolares já ocorre colisão de interesses.
Muitos conflitos tendem a enraizar-se no funcionamento duma determinada
organização, a institucionalizar-se, a fazer parte da cultura da organização/escola.

2.2.4. Envolvimento à Luz do Modelo Comunitário

Este modelo apresenta-se, essencialmente, como uma adaptação à compreensão das


escolas educativas privadas, tendo em consideração o modelo comunitário que tem por base,
na sua essência, os modelos anteriores. Assim, este modelo acaba por suprimir lacunas que
existiam nos anteriores, sendo o que melhor se adequa às escolas. Define as escolas como
sendo um “sistema cooperativo”, privilegiando a estrutura informal protectora da componente
humana, individual, protegendo-a da organização, enfatizando assim a participação de todos
os membros da organização (Estêvão, 1998).

No entanto, quando debruça-se sobre a perspectiva comunitária, no que concerne à


análise do papel dos pais e encarregados na gestão dos problemas escolares, temos de ter em
consideração a sua dimensão integradora que, quando aliada a um sistema de valores, reforça
a codificação unívoca e o entendimento comum aos objectivos da escola (Estêvão, 1998).

Dentro desta lógica, e perante a resolução do papel dos pais e encarregados na gestão
dos problemas escolares que podem eventualmente surgir no âmbito das relações, a
organização da escola deve estar munida de uma estrutura que facilite a interacção
construtiva, a selecção de pessoal, bem como a influência mútua, a lealdade e a confiança.
Deste modo, espera-se assim conseguir com este modelo a organização, o trabalho de grupo, e
a motivação de forma a alcançar os objetivos delineados. McGregor (1980, citado por
Estêvão, 1998, p.191) menciona o princípio da integração, visto que, para o autor, este
princípio auxilia na concretização dos objetivos e simultaneamente na luta pelo poder.

Neste modelo, depara-se também com o que Mintzberg (1986, citado por Estêvão,
1998, p.192) define como a configuração “Missionária”, ou seja, são apresentados nesta

xiii
configuração muitos elementos que se podem efetivamente assemelhar à comunidade, visto
que os mesmos possuem fluxos entre as coligações internas e externas.

Nesta linha de pensamento, Estêvão (1998) considera que o ponto de comunicação


entre as escolas e os pais, no sector privado, tende a aparecer mais frequentemente no domínio
simbólico. No entanto, vários autores debruçaram-se sobre o ethos comunitário, no que
concerne às escolas privadas, concluindo que a sua missão e o seu clima organizacional são
profundamente modelados pelo ethos, consolidando assim uma “comunidade funcional”,
entendida como aquela em que as sanções e as normas sociais surgem fora da estrutura social,
mas que as reforçam e as perpetuam, tornando-se assim como uma fonte de apoio aos pais
(Estêvão, 1998).

3. Modalidades de Participação do Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos


Problemas Escolares

A participação é, como afirma Francisco (2010, p.34) “um processo social de


exercício democrático que existe ao nível das comunidades e, apesar dos vários dirigentes das
nossas instituições escolares criar barreiras ao exercício da plena actividade dos membros da
comunidade escolar”.

Por sua vez, Lima (2008) no contexto da participação democrática, distingue (i) a
participação consagrada (ii) da participação instituída. A participação formal ou decretada
constitui aquela que é instituída e regulamentada formalmente através de documentos legais e
formais como as leis e decretos-leis produzidos fora da organização e que permitem aos
professores, pais, alunos intervir na gestão e organização da escola.

Nestes termos, pela legislação sobre a participação na escola, atribui-se competências


e tarefas aos encarregados de educação para envolverem-se na busca de soluções
administrativas e pedagógicas que concorrem para a melhoria da qualidade de ensino. E
concordando com esta posição do teorizador, é importante sublinhar que a legislação sobre a
participação dos encarregados deve, para o efeito, ser acessível e divulgada para o domínio de
todos os encarregados e os restantes membros da comunidade escolar, como uma estratégia
para fiscalizar as actividades e o alcance dos objectivos planificados.

Quanto à segunda forma de participação dos pais e encarregados de educação na


gestão escolar a é produzida por actores verificando-se uma transição do plano das

xiv
orientações externas (formal) para os planos das orientações internas. Nesta participação, os
procedimentos são de níveis menores de estruturação e de formalização e incorpora as regras
informais e até consensos entre a escola e a comunidade.

Na participação consagrada, existe uma abrangência de todos os membros da


comunidade na busca incessante dos esforços que contribuem para o fortalecimento da
capacidade de resposta da escola, em termos de infraestruturas escolares, recursos financeiros
e o acompanhamento da qualidade de ensino que se oferece aos alunos.

Neste âmbito, os membros da comunidade são sensibilizados em reuniões


sistemáticas, a participarem dos desafios e dos problemas que a escola enfrenta, sem contudo,
recair sobre estes, obrigações legais formalmente estabelecidas. Os membros da comunidade
envolvem-se na construção de salas, casas de professores, vedações da escola entre outros
aspectos importantes, bem como a comparticipação financeira para o pagamento de guarda e
outras despesas internas.

E para o sucesso desta participação, a escola como órgão que gere a relação entre a
escola e a comunidade deve pautar por critérios claros no envolvimento dos membros.
Segundo Lima (2008) existem quatro critérios a observar, nomeadamente:

(i) a democraticidade pela participação directa e indirecta no processo de decisão; (ii)


regulamentação, que é a base da legitimação e reivindicação da intervenção dos
actores e pode ser pela participação formal, não-formal e informal; (iii) envolvimento
pela participação activa e passiva; (iv) orientação pela participação convergente
divergente com os objectivos formalmente definidos (Lima, 2008).

3.1. Articulação Escola - Família na Gestão dos Problemas Escolares

Segundo Ribeiro (2009, p.1) nos últimos anos têm-se verificado uma mudança no que
diz respeito aos autores responsabilizadores pela educação das novas gerações, pois cada vez
mais é maior esta partilha de responsabilidades, sendo os atores: os pais e os encarregados de
educação, as autarquias, as associações profissionais e sindicais dos professores, movimentos
cívicos, instituições e comunidades locais, entre muitos outros atores que se têm mostrado
mais envolvidos na vida e na definição do futuro da escola.

Por outro lado, Jesus e Neves (2004, p.21) defendem que o surgimento de novos tipos
de famílias, bem como as escolas cheias de alunos de diferentes estratos económicos, sociais e

xv
culturais, fez com que a comunicação que se estabelecesse entre os diferentes intervenientes
(escola, pais, alunos, comunidade escolar) exigisse uma maior compreensão e aceitação por
parte de todos.

Deste modo as relações escola-família assumem assim uma outra representação social
que era desconhecida anteriormente. Sendo que, esta relação poderá traduzir-se num melhor
desempenho dos alunos, uma vez que há uma acrescida proximidade e cooperação entre
famílias e escolas, no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem do aluno.

No entanto, nem tudo nesta relação escola-família pode ser positivo, segundo Colaço
(2007, p.38):

A escola e as famílias têm vindo a sofrer muitas alterações face à “ democratização,


que trouxe a massificação do ensino e a consequente ruptura entre os valores
familiares e escolares de uma boa parte dos alunos. A descontinuidade cultural entre a
família-escola transformou-se no principal conflito entre estas duas instituições.

A relação com as famílias passa necessariamente pelo seu papel de mediadores entre a
organização, a cultura escolar e as culturas que fazem parte da sociedade que frequentam a
escola. A escola é uma organização geradora de problemas escolares, nomeadamente entre os
gestores, professores e pais dos alunos.

3.1.1. Factores que Influenciam na Participação dos Pais e dos Encarregados de


Educação na Gestão de Problemas Escolares

Compreende-se que alguns pais e encarregados de educação não participam da vida

escolar dos seus educandos por causa da dupla jornada de trabalho. As reconstruções

familiares trazem consigo mudanças significativas no campo relacional familiar, provocando


a emergência de situações sem precedentes.

Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou seja, à família cabe

oferecer à criança e ao adolescente a pauta ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo,

para que possa fazer frente às exigências competitivas do mundo, na luta pela sobrevivência.

Segundo Priest e Saucier (2016, p. 361) clarificam a proposta apresentada por Lave e
Wenger (1991) sobre a participação dos alunos nas práticas sociais das comunidades de
aprendizagem. A elaboração de Wenger (1998) sobre “comunidades de prática” fornece uma
xvi
visão de como essa participação transforma os alunos. Essas perspectivas enquadram o
aprendizado como um processo de socialização e de modelagem da identidade, no qual os
alunos ganham conhecimento e habilidades contextualizadas e legitimadas por suas
comunidades.

Na participação activa da família na escola subsistem, ainda, muitas dificuldades para


a tarefa educativa de acordo com os objectivos requeridos orientados para a educação das

crianças. Por vezes, determinadas famílias, em vez de continuarem com os esforços positivos

da escola, ou da igreja, contribuem para refrear esse esforço, que às vezes desemboca em

problemas: escola-famílias. Outras famílias, aproveitando das iniciativas de proximidade e de


abertura da escola, conjugam sinergias e favorecem a continuidade dessa educação que a
criança traz dessas instituições educativas, ou por uma comunicação educativa recíproca.

Nestes casos, há avanços sem grandes conflitos psicológicos nas crianças. As boas relações

entre ambos, fortificam o ambiente escolar, a escola torna-se um espaço agradável quer para
os alunos como para as famílias, pois todos beneficiam do processo e sentem-se havidos em
contribuir para o seu bem-estar (Priest & Saucier, 2016, p. 361).

3.1.2. Vantagens da Participação dos Pais e dos Encarregados de Educação na Gestão


de Problemas Escolares

Como verificou-se ao longo da revisão da literatura, os pais de encarregados de


educação, desde sempre, constituíram uma instituição privilegiada, pois nela reside o meio
natural e mais adequado para o desenvolvimento global do ser humano. Deste modo, o papel
que os pais e Encarregados de Educação desempenham no processo educacional do aluno
constitui um factor imprescindível para o seu adequado desenvolvimento e adaptação ao
contexto onde se encontra inserido (Marchesi, 1995).

Nielsen (1999) é de opinião que, para que os alunos tenham uma boa experiência
educativa, é necessário que os pais sejam envolvidos no processo educativo. Nesta linha de
pensamento, segundo Marujo (1997) os estudos científicos realizados neste âmbito, revelam
que o envolvimento e integração dos pais e Encarregados de Educação na escola está
efectivamente associado a resultados escolares significativamente mais positivos.

xvii
Porém, para o autor supracitado, os benefícios da interacção entre os pais e a escola,
não se resume só ao domínio cognitivo, sendo também evidente o seu benefício no domínio
comportamental e afectivo. Assim, uma maior consistência entre a família e a escola, no que
concerne a objectivos e às normas comportamentais, está significativamente associado a
menores problemas comportamentais e de indisciplina do aluno.

Os pais, que conhecem os seus filhos são as pessoas com melhores condições para,
juntamente com os profissionais de educação, ajudarem as crianças a resolverem os seus
problemas. Ambos devem complementar-se e devem estar interessados em se informarem
reciprocamente e constantemente (Dessen & Polonia, 2007; Polonia & Dessen, 2005).

Marques (2001) considera que, quando os pais ou os EE se envolvem na educação e


com a escola, os seus filhos sentirão mais motivação. Por outro lado, terão melhores
resultados e, desta forma, os pais tendem a compreender melhor o trabalho do professor e a
imagem da escola será enaltecida.

Muitas vezes, os pais veem os filhos como seres únicos, estando permanentemente
atentos às suas particularidades e às suas necessidades afectivas. Os professores, pelo
contrário, enquanto profissionais, “olham” para cada aluno e veem um membro de um grupo,
no seio do qual é necessário instaurar uma dinâmica colectiva que passa por uma certa
uniformização nas formas de tratamento (Piva, 2010).

Como constatou-se, o envolvimento parental traz também inúmeras vantagens aos


professores que procuram agradar aos pais/EE através da prestação de um serviço de
qualidade, esforçando-se para que a insatisfação dos alunos diminua progressivamente
(Cavalcante, 1998).

A interacção entre professor, os pais/EE e aluno é algo essencial e de extrema


importância, que deve ser tido em conta pelas famílias, de forma a proporcionar um ambiente
que conduza a comunicação de um modo eficaz e propicie oportunidades adequadas, pois, os
professores mostram-se muito mais interessados e participativos na educação dos alunos,
quando entram em contacto com pais interessados na educação dos seus filhos e com vontade
de comunicar (Cavalcante, 1998).

3.2. Estratégias de Resolução da Gestão de Problemas Escolares

xviii
A escolha de soluções para resolver a diversidade da gestão dos problemas escolares, é
função de uma multiplicidade de condicionantes, entre as quais se destacam a natureza
do objecto da divergência, as características (competências, saber e poder) das partes e
o tempo disponível (Neves & Carvalho, 2011, p.595).

A negociação é um método de resolução de problemas utilizado em contexto escolar,


assim como a mediação. Segundo Neves e Carvalho (2011, p.597) o processo de negociação é
constituído por cinco etapas, sendo estas “Preparação da negociação”, “Apresentação
mútuas das intenções”, “Avaliação mútuas das intenções”, “Concessões e contrapostas” e por
último, a formalização do acordo, ou seja a “Finalização”.

Tendo em conta a resolução de problemas na gestão escolar em contexto escolar na


visão de professor, há que entender que o trabalho do professor não é o de aplicar
comportamentos pré-estabelecidos, mas sim, o de criar segundo os seus objectivos,
características de ensino, métodos de ação e pensamento que consideram valiosos.

Segundo Telma Vinha (1999 citado por Leite) com base nos estudos de Piaget, os:

A Gestão de Problemas Escolares são óptimas oportunidades para trabalharmos


valores e regras. São compreendidos como momentos presentes no quotidiano de cada
sala de aula ou escola e que “dão pistas” sobre o que os alunos precisam aprender.
Dessa forma, os conflitos são encarados como positivos e necessários, mesmo que
desgastantes.

Segundo Ballenato (2008, p. 142) existem alguns factores fundamentais para uma
resolução adequada da Gestão de Problemas Escolares, tais como:

Utilizar o Diálogo - Aproveitando adequadamente a comunicação como um


instrumento útil para pedir opiniões, dar e receber informação, partilhar sentimentos,
reunir esforços, encontrar alternativas (Ballenato, 2008, p. 142).

Desenvolver a Empatia - Capacidade de se colocar no lugar do outro, o que nos


permite compreender o seu ponto de vista, bem como os motivos e argumentos que o
levam a pensar de determinada maneira. Podemos avançar no processo de solução de
um conflito, se compreendermos o modo de pensar e de sentir da outra pessoa
(Ballenato, 2008, p. 142).

Mostrar Assertividade - Admitindo uma atitude e comportamento que permita


respeitar os outros sem violar os seus direitos e desejos (Ballenato, 2008, p. 142).
xix
Estes são três dos pontos básicos que Ballenato defende como essenciais na resolução
da gestão dos problemas escolares.

4. Considerações Finais

Proponho-me, ao final deste trabalho de cunho científico, escrever algumas


considerações que são importantes para uma melhor fixação dos termos e temas tratados
durante este itinerário de Prácticas Pedagógicas II.

Permitam-me que utilize de modo intencional o termo “considerações finais”: minha


intenção é não de concluir este trabalho, no sentido literal desta palavra, como sendo algo
perfeitamente terminado, sem que nada possa ser inserido ao longo do tempo; pelo contrário,
procurarei deixar um sentimento de que muito ainda precisa ser aprofundado, que o caminho a
trilhar é longo e reflexivo.

Das leituras feitas em diversas revisões bibliográficas consoantes neste trabalho


conclui-se que ao término deste trabalho, é permitido dizer que a o papel da participação dos
pais e/encarregados de educação na gestão dos problemas escolares não é, para nós, um tema
ou um capítulo ultrapassado e fechado. Trata-se de um tema actual e aberto para novas
perspectivas, uma vez que a educação é de interesse comunitário.

Conclui-se ainda que o fraco apoio, do papel dos pais e/encarregados de educação na
gestão dos problemas escolares, a falta do envolvimento e a participação dos pais ou
encarregados de educação nas actividades escolares dos seus educandos, a falta de diálogo
entre os pais e os educandos são aspectos frequentes e marcantes na Escola onde esta pesquisa
foi efectuada.

Em suma, conclui-se a partir dos resultados que dentre vários factores que influenciam
papel dos pais e/encarregados de educação na gestão dos problemas escolares do educando, o
apoio, o dialogo com os educandos e o envolvimento dos pais na vida escolar dos educandos
afiguram–se como sendo os mais influentes. Nesta óptica, conclui-se que o volume e o tipo de
apoio que os pais ou encarregados de educação proporcionam aos educandos influenciam no
seu desempenho escolar.

xx
5. Referências Bibliográficas

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