Saúde Coletiva - Apostila
Saúde Coletiva - Apostila
Saúde Coletiva - Apostila
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Diretor de Ensino a Distância:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Prof. Me. Fábio Oliveira Vaz
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não Diagramação:
vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani/
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, Revisão Textual:
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica
Gabriela de Castro Pereira/
e profissional, refletindo diretamente em nossa
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim/
vida pessoal e em nossas relações com a socie-
Mariana Tait Romancini
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente
e busca por tecnologia, informação e conheci-
Produção Audiovisual:
Eudes Wilter Pitta /
mento advindos de profissionais que possuam Heber Acuña Berger/
novas habilidades para liderança e sobrevivên- Leonardo Mateus Gusmão Lopes/
cia no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
De fato, a tecnologia e a comunicação Gestão da Produção:
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, Kamila Ayumi Costa Yoshimura
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
nos proporcionando momentos inesquecíveis. Fotos:
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino Shutterstock
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes
atuantes.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
ENSINO A DISTÂNCIA
01
UNIDADE
HISTÓRIA DO BRASIL
NA SAÚDE
PROF.A MA. LAIS STOCCO BUZZO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4
HISTÓRIA DA SAÚDE ................................................................................................................................................. 5
OUTRAS CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS E REGIONAIS DE PROMOÇÃO À SAÚDE ................................... 16
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo à disciplina sobre Saúde Coletiva. O objetivo desta unidade é de
proporcionar ao acadêmico conceitos, características, legislação vigente, normatizações
direcionadas a saúde coletiva. O aluno deverá ser capaz ao final desta unidade ter desenvolvido
habilidade e competência para identificar e responder as questões, estudo de caso e exercícios
propostos, como também buscar e pesquisar através dos sites referidos, com referência científica
e plataforma ministeriais, leituras complementares, para o melhor aproveitamento do assunto.
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ENSINO A DISTÂNCIA
HISTÓRIA DA SAÚDE
Historicamente, nosso país é marcado por uma colonização altamente desproporcional
e fundamentada e acompanhadas de inúmeros problemas, quando os Europeus chegaram ao
Brasil se depararam com uma população desconhecida até então para eles que eram os indígenas,
que na sua ideologia viviam literalmente da terra e seu sustento era baseado na pesca e na terra.
Podemos dividir a história do Brasil em quatro períodos:
PERÍODO COLONIAL
De 1500 até o primeiro reinado, a história da colonização do Brasil até ser realmente
instalado o império por Portugal, foi basicamente invadido por aventureiros e outros. Portugal,
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PERÍODO REPUBLICANO
No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro vinha com inúmeros problemas de
epidemias, apresentava pelo contexto social, econômico e estrutural um contexto caótico no que
diz respeito ao quadro sanitário. Graves doenças acometiam a população, como por exemplo, a
varíola, febre amarela, peste e outras.
Lembrando sempre que o Brasil fundamentava seu comércio por meio dos portos e o
Rio de Janeiro fazia parte deste caminho, visto que os navios estrangeiros aportavam na cidade
e consecutivamente estavam à mercê do quadro sanitário local, levando a uma crise significativa
para o nosso país, já que ninguém queria mais fazer negócio com o Brasil, pois não queriam
aportar mais em nossos portos.
O presidente na época era Rodrigues Alves, devido a esses problemas o mesmo, nomeou
Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a
erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro entre outros problemas. Um
modelo de intervenção chamado de Modelo Campanhista foi descrito e colocado em prática,
através de um modelo militar pautado na autoridade, a população recebia as ordens e a mesma
https://www.youtube.com/watch?v=6i6v9f_aWjg
A Revolta da Vacina.
http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagensartigos/
artigos/11429-a-revolta-da-vacina
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Em 1966, com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social, pelo governo militar
teve a finalidade de unificar todos os setores que é o INPS. No final da década de 70 e início de
80, sindicatos e partidos exigiram mudanças.
Em 1977, houve um projeto de modernização para o sistema da previdência, que se deu
pela criação do INAMPS, que pretendia organizar e estruturar as ações em saúde, pela primeira
vez a sociedade organizada reivindicou junto ao congresso ocorre o movimento que foi chamado
de Movimento Sanitário, de 1986.
Em 1986 a equidade do atendimento e a integralidade das ações se dá a partir da VIII
Conferência nacional da Saúde.
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http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080_190990.htm
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Princípios do SUS
http://portalms.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-
-do-sus
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https://vimeo.com/93385168
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v10n2/05.pdf
PACTUAÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=cRtqixwU7I4
PACTO DE GESTÃO
https://www.youtube.com/watch?v=wFAgJlh94WU
Vale ressaltar que os pactos indicados foram discutidos e descritos no CONASS (2006).
A formulação de propostas que visam consolidar um dos maiores processos de inclusão social
já desencadeado no Brasil, uma vez que integra a Comissão Intergestores Tripartite do SUS, o
mesmo vem contribuindo para fortalecer a capacidade de gestão das Secretarias Estaduais de
Saúde de forma que elas ocupem seu espaço.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) apresentou Manifesto aos
candidatos à Presidência da República com propostas que considera prioritárias, a serem
contempladas nos respectivos planos de governo, as mesmas foram descritas a partir de discussões
realizadas nas assembleias.
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Esta conferência foi, antes de tudo, uma resposta às crescentes expectativas por uma nova
saúde pública, como também direcionar as mudanças locais, à nível municipal, estadual e federal.
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DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA
Primeira conferência internacional sobre cuidados primários de saúde Alma-Ata, em que
a URSS (1978) enfatiza que a saúde é um direito humano fundamental.
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Carta de Ottawa
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf
DECLARAÇÃO DE SUNDSVAL
A Terceira Conferência Internacional De Promoção da Saúde Sundsvall, na Suécia, em
1991, descreve, neste encontro, a criação de ambientes favoráveis à saúde, evidenciando a situação
de extrema pobreza e privação, em um ambiente de risco. Propõe a ação diversas e ressalta que,
para promover este ambiente favorável à saúde. Diante disso, é preciso englobar alguns aspectos,
afirma Heidmann, Almeida, Boehs, Wosny e Monticelli (2006):
- A dimensão social;
- A dimensão política;
- A dimensão econômica.
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/359080/mod_resource/
content/1/Cartas_Promo%C3%A7%C3%A3odaSa%C3%BAde.pdf
DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL
https://www.youtube.com/watch?v=P758JMDoJbc
CARTA DO CARIBE
Realizada no ano de 1993, em Trinidad y Tobago, reforça a importância da promoção à
saúde, propõe seis estratégias fundamentais:
DECLARAÇÃO DE JACARTA
A IV Conferência Internacional, na Indonésia, em 1997, a primeira participação do setor
privado se deu nesta conferência, que atualiza a discussão e reforça a ação comunitária como
um empoderamento local e condundente para a melhoria da saúde – expõe a Carta de Ottawa.
Esta destaca a capacidade que a comunidade tem e terá de promover saúde, expõe Heidmann,
Almeida, Boehs, Wosny e Monticelli (2006).
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REDE DE MEGAPAÍSES
Ocorreu em Genebra, na Suíça, em 1998. Esta previu que a partir do ano 2000, 11 países
terão uma população de 100 milhões ou mais, e juntos constituirão mais de 60% de pessoas no
mundo, afirma Heidmann, Almeida, Boehs, Wosny e Monticelli (2006).
REDE DE MEGAPAÍSES
https://prezi.com/-7ann2tgzwuw/rede-de-megapaises/
DECLARAÇÃO DO MÉXICO
A V Conferência Internacional foi realizada na cidade do México, no ano 2000. Esta
Reforçou a importância das ações de promoção à saúde nos programas e políticas governamentais,
coloca Heidmann, Almeida, Boehs, Wosny e Monticelli (2006).
CARTA DE BANGKOK
A VI Conferência Mundial realizada na cidade de Bangkok, em 2005. Esta relata e reforça
o contexto de mudanças, incluindo o crescimento das doenças transmissíveis e crônicas, a
degradação do meio ambiente, entre outros. Estes são descritos por Heidmann, Almeida, Boehs,
Wosny e Monticelli (2006) em quatro compromissos:
http://www.bvsde.paho.org/bvsdeps/fulltext/cartabangkokpor.pdf
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02
UNIDADE
MODELO DE ATENÇÃO A
SAÚDE – CRIAÇÃO DO SUS
PROF.A MA. LAIS STOCCO BUZZO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 21
O SUS ........................................................................................................................................................................ 22
SUS - PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ......................................................................................................................... 24
LEI 8080 E LEI 8142 ............................................................................................................................................... 26
CONSELHOS DE SAÚDE .......................................................................................................................................... 27
DISTRITOS SANITÁRIOS ......................................................................................................................................... 30
O CONCEITO DE MODELO ASSISTENCIAL NA CONSTRUÇÃO DOS DISTRITOS SANITÁRIOS ........................ 30
NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE / SUS- NOAS-SUS 01/2001 ........................................... 32
NOAS 2002- PORTARIA NO 373, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2002 ...................................................................... 32
NOB ........................................................................................................................................................................... 34
NOAS ......................................................................................................................................................................... 36
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INTRODUÇÃO
Durante toda a história, por meio de todos os avanços e discussões na área da saúde, a
criação do SUS se deu por meio da Constituição de 1998, e a legitimidade por meio da lei orgânica
8.080 que descreve o SUS como um modelo de atenção à saúde, formado pelo conjunto de ações
e serviços de saúde prestados à nível municipal, estadual e federal. Por meio da Constituição de
1988 o SUS surge com as suas diretrizes e normatizações.
Tanto, profissionais da área da saúde, estudantes e outros, pautado na luta da
redemocratização do Brasil, o SUS foi formulado para legitimar as estratégias e reordenar o
sistema de saúde brasileiro, baseando na Seguridade Social a ser garantido pelo Estado brasileiro,
mediante políticas econômicas e sociais de acesso universal e igualitário.
A partir da concepção histórico-estruturalista, as disputas com as teorias divergentes que
descrevia sobre o processo saúde doença, enfatizam a necessidade de desvendar e intervir na área
da saúde em todas as esferas.
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O SUS
Em 1988, a criação definitiva do SUS com os artigos de lei que foram descritos após o
mesmo como por exemplo, o Artigo 196, que descreve que a saúde é direito de todos e dever do
Estado, sendo o mesmo garantido mediante políticas sociais e econômicas, visando sempre à
redução do risco de doença e de outros agravos e principalmente ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços focando em três princípios fundamentais que são: promoção, proteção e
recuperação.
A regulamentação e a efetivação do SUS se deu por meio das leis 8080 e 8142 por meio da
sua promulgação. Vale ressaltar que os artigos de lei na área da saúde são do art. 196 ao art. 200.
Compreender a estrutura e o funcionamento do SUS, relacionando com os equipamentos
sociais que o mesmo apresenta é fundamental na área da saúde. Desta forma alguns fatos devem
ser descritos. Como por exemplo:
Vale ressaltar, segundo Sabedoria e Política (s/d.), que dentro deste processo de
normatizações e legislação, foram editados pelo governo federal as Normas Operacionais Básicas
(NOBs) com a finalidade de concretizar os princípios estabelecidos para o SUS promovendo e
consolidando o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal. As
NOBs descritas refere-se:
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http://conselho.saude.gov.br/legislacao/nobsus96.htm
https://vimeo.com/93385168
De acordo com o art. 197, que define a competência do poder público na regulamentação,
fiscalização e controle das ações e serviços de saúde, o mesmo descreve:
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Já o art. 198, reitera as ações e serviços públicos de saúde e integram uma rede regionalizada
e hierarquizada constituindo um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
que pode ser dividida em:
O Art. 199, sobre a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, franqueia à iniciativa
privada a participação nas atividades de saúde. Já o Art. 200, descreve além de outras atribuições,
as áreas de atuação e competência nos termos da lei: de acordo com o mesmo, este dispositivo tem
por finalidade, controlar, fiscalizar, executar e ordenar as políticas, ações e programas podendo
estes estar vinculados: hemoderivados, saneamento básico e políticas sociais recursos humanos
para a saúde, desenvolvimento científico, entre outras atribuições. Por meio da lei 8.080/90 e
8.142/90, o SUS é discriminado e detalhado, contém dispositivos que relacionam o direito
universal, com relevância pública, com financiamento, único e descentralizado. O conselho e
a conferência de saúde, por meio da lei 8.142/90 dispõe sobre o caráter e as regras, focando na
regularidade de funcionamento.
http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legisla-
cao/constituicaofederal.pdf
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PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Já no Art. 2º, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover
as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Descrevendo o Art. 7º, as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos
de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos
seguintes princípios: estes por sua vez:
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CONSELHOS DE SAÚDE
O que é? Órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS)
em cada esfera de governo. Faz parte da estrutura das secretarias de saúde dos municípios,
dos estados e do governo federal, e os conselhos de saúde são instituídos de participação da
comunidade nas Políticas públicas e na administração da saúde.
Como funciona? Deve funcionar mensalmente, ter ata que registre suas reuniões
e infraestrutura que dê suporte ao seu funcionamento. As três esferas de governo, garantirão
autonomia administrativa para o funcionamento do Conselho da Saúde. Resumindo:
Quem faz parte desse colegiado? Representantes do governo, dos usuários, dos
profissionais de saúde e dos prestadores de serviços. O Conselho de Saúde exerce suas atribuições
mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na
Lei no 8.080/90, se organiza em grupos e fundamentam trabalhos e outros.
CONSELHOS DE SAÚDE
https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/conselhos-de-
-saude/
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ENSINO A DISTÂNCIA
Figura 2 - Algumas legislações que pontuam o conselho de Saúde. Fonte: Medeiros (2014).
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ENSINO A DISTÂNCIA
A fim de manter equilíbrio dos interesses envolvidos, a distribuição das vagas é paritária,
ou seja, 50% de usuários, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de serviço e gestores.
Por meio da Portaria n.º 2.056, de 14 de dezembro de 2015, foi designado membros titulares,
primeiros e segundos suplentes para o triênio 2015/2018, os Conselheiros tomaram posse no dia
15 de dezembro de 2015.
Alguns pontos que ainda são um desafio para o Conselhos de Saúde:
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DISTRITOS SANITÁRIOS
O Brasil no setor da saúde está em momento peculiar, o Sistema Único de Saúde (SUS)
constitui um moderno modelo de organização, tanto dos serviços de saúde, que tem como
características primordiais valorizar o nível municipal. No entanto o mesmo não está sendo
alcançado, as dificuldades relacionadas com a parte do financiamento, quanto a ineficiência
administrativa, nos remete aos debates sobre os mesmos, principalmente ao aumento do
financiamento do setor público e a melhor utilização dos limites e dos próprios recursos existentes.
As alternativas para novas propostas de modelos de gestão têm como foco primordial a melhoria
da qualidade dos serviços.
Segundo Almeida, Castro e Lisboa (1998, p. 3), a inserção do tema Distrito Sanitário:
Concepção e Organização tem como proposta a implantação dos sistemas de saúde municipais,
visando assegurar melhor atenção à saúde da população. No entanto, a descentralização do SUS
não pode ser algo isolado, mas sim de forma geral. As estratégias utilizadas são consideradas
importantes instrumentos no campo da organização de serviços, com a finalidade de construir e
implementar os novos modelos, ficando reforçada a fundamentação e justificativa da inclusão de
qualquer projeto ou complemento.
Almeida, Castro e Lisboa (1998, p. 15) expõe que a característica preponderante do
modelo assistencial pode ser compreendida como a forma de produção e distribuição dos bens e
serviços de saúde numa dada área e num determinado tempo para uma dada população. Podendo
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ENSINO A DISTÂNCIA
A construção e a implantação do distrito sanitário em qualquer local deve ser vista como
um processo social, como uma expressão concreta de uma política com dimensão social. Alguns
elementos fazem parte deste processo:
- Território
- Problemas
- Práticas sanitárias
- Processo de trabalho
Almeida, Castro e Lisboa (1998, p. 21) expõe que a construção de um distrito sanitário
é fundamental compreender a área geográfica e suas características, suas necessidades e seus
recursos. Diante disso a realidade pode ser constituída de:
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Toda e qualquer participação necessita de instrumentos para o mesmo, por meio das
normatizações e portarias, dentre elas as NOBs e as NOAS darão destaque a tudo que é produzido
e delineado para o SUS, entre outros.
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https://vimeo.com/93373941
Uma lei que vem para complementar e fundamentar o que já foi descrito anteriormente é
a LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012, que regulamenta por meio do
§ 3o do art. 198 da Constituição Federal, que dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados
anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, focando sempre nas ações e
serviços públicos de saúde; estabelecendo os critérios de divisão dos recursos e da transferências
para a saúde, suas normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três)
esferas de governo.
Houve muitos avanços e desafios durante todo o processo de consolidação do SUS entre
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h t t p : // b v s m s . s a u d e . g o v. b r / b v s / s a u d e l e g i s / g m / 2 0 0 6 /
prt0399_22_02_2006.html
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/LCP/Lcp141.htm
NOB
NOB-SUS 01/91
Norma Operacional Básica do SUS 01/91 (NOB/SUS 01/91) foi editada pela Resolução
do INAMPS nº 258, de 7 de janeiro de 1991, os principais pontos da NOB/SUS 01/91 são:
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NOB – SUS/92
Tem como objetivo normalizar a assistência à saúde no SUS; estimular a implantação, o
desenvolvimento e o funcionamento do sistema; e dar forma concreta e instrumentos operacionais
à efetivação dos preceitos constitucionais da saúde. Estabelece normas e procedimentos
reguladores do processo de descentralização da gestão das ações e serviços de saúde, por meio da
Norma Operacional Básica – como também a questão do financiamento.
A NOB/SUS 01/96
Promoveu um avanço no processo de descentralização, criando novas condições de gestão
para os Municípios e Estados, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela
saúde de seus cidadãos e redefinindo competências de Estados e Municípios. Os objetivos gerais
da Norma Operacional Básica 01/96 foram:
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NOAS
O objetivo da NOAS/SUS é promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso
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03
UNIDADE
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 38
POR QUE UM SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE? ......................................................................................................... 39
O FUTURO DO SUS .................................................................................................................................................. 40
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INTRODUÇÃO
O SUS foi criado pela LEI ORGÂNICA 8080/90, com a finalidade de alterar a situação de
desigualdade, devendo atender a todos, de forma racional, eficaz, descentralizado e democrático.
A gestão deve estar fundamentada na distribuição da União, estados e dos municípios.
A constituição de 1988 passa a oferecer a todo brasileiro o direito universal e integral
à saúde. Diferenciando o atendimento desde algo mais simples até o mais complexo, podendo
variar, por exemplo, de um transplante, cirurgias, consultas, como também um atendimento à
nível primário como um acolhimento na unidade básica de saúde para campanha de vacinação,
e outros atendimentos.
A implantação do SUS representa uma mudança no conceito de atendimento à saúde,
os esforços eram descritos, principalmente para políticas implementadas no tratamento de
ocorrências de enfermidades. O SUS passa a ser promovido a prevenção dos agravos.
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ENSINO A DISTÂNCIA
O FUTURO DO SUS
Como já descrito na Constituição 1988, saúde é um direito de todos e dever do Estado,
a dinâmica das políticas de saúde permitiu um avanço e uma crescente Universalização, no
entanto, foi discriminatória e excludente, de acordo, principalmente, com a distribuição dos
serviços de saúde. Levando em consideração um sistema pautado na doença sem equidade, ou
seja, socialmente injusto.
O Estado brasileiro, apesar de toda a reforma sanitária e toda mudança na legislação,
ainda tem o modelo de assistência seguindo a lógica corporativista e patrimonialista, que ainda
norteiam a saúde, fazem parte do nosso país e consecutivamente do sistema de saúde.
O modelo de reforma do SUS deve ser contemplado e inserido em todas as esferas de
governo. A PEC 169 “prevê recursos orçamentários a nível da União, Estados e Municípios para
a manutenção do Sistema Único de Saúde com o financiamento das redes públicas, filantrópicas
e conveniadas”, que regulamenta de forma definitiva o financiamento do SUS.
As diretrizes do SUS têm propostas avançadas de política de saúde, fundamentadas de
forma técnica, científica e econômica, sendo essenciais para o processo. A implantação e seus
resultados são inquestionáveis.
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?i-
dProposicao=24979
Por meio das Normas Operacionais Básicas (NOBs), os municípios devem assumir o
papel de gestor, visto que a necessidade de construir uma política com recursos humanos de
forma equivalente fez-se necessária – uma ferramenta que pode auxiliar nesse processo são os
conselhos de saúde. De acordo com as normatizações e as mudanças na legislação, o SUS está
distribuído o atendimento à saúde em três tipos:
Segundo os dados da Fundação Oswaldo Cruz, a Atenção básica descreve suas funções e
particularidades, descrita como a porta de entrada da saúde pelos usuários. A atenção básica ou
a atenção primária tem como objetivo principal ofertar para todos uma assistência preconizada
na prevenção, que é de total importância, pois a atenção básica realiza o atendimento do usuário
e é capaz de filtrar e direcionar o atendimento para outras instâncias.
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ENSINO A DISTÂNCIA
No Brasil, devido aos programas governamentais como, por exemplo, a estratégia saúde
da família, o usuário dispõe de um atendimento que possui uma equipe multidisciplinar e níveis
de atendimento que vão desde o atendimento na UBS, focado na prevenção como também a
nível especializado e hospitalar. A UBS pode ofertar para os usuários alguns serviços como por
exemplo: Consultas, exames, vacinas entre outros.
A Fundação Oswaldo cruz cita na sua página que a atenção básica também envolve
outras iniciativas, como: as Equipes de Consultórios de Rua, o Programa Melhor em Casa, de
atendimento domiciliar; o Programa Brasil Sorridente, de saúde bucal; o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS), entre outros.
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-32-03-e00181314.pdf
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve início em 1991. Esta foi
uma iniciativa de alguns locais do Nordeste, Distrito Federal e São Paulo, onde sua implantação
buscou alternativas para melhorar as condições de saúde local de suas comunidades, com uma
visão de trabalho diferenciada, utilizando ferramentas ofertadas pela própria comunidade.
O ACS é uma profissão que tramita todos os espaços, governo e comunidade. Tem um
papel muito importante e único no que diz respeito ao acolhimento. O contato com a equipe e
os vínculos são diretos e proporcionam um melhor atendimento. O programa foi inspirado em
experiências de prevenção de doenças por meio de informações e orientações à saúde. As ações
são descritas, fundamentadas e realizadas pelos agentes comunitários de saúde. Estas deverão
ser contempladas por um número mínimo de pessoas que pode variar de 400 a 750 pessoas, as
ações determinantes para cada localidade deverão ser levantadas e descritas de acordo com a
necessidade local por meio de um levantamento dos dados da comunidade e suas particularidades.
O ACS deverá realizar visitas domiciliares pelo menos uma vez por mês em cada
família; identificar as situações de risco; programas relacionados à amamentação e puericultura;
realização de atividades educacionais; realização de cadastramento e diagnóstico, como também
mapeamento local. Todas essas outras atividades são atribuições do ACS. A seguir, estão descritas
algumas delas:
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ENSINO A DISTÂNCIA
• 1994 - Criação oficial do PSF e dos procedimentos vinculados ao PSF e PACS na Tabela
do SIA/SUS;
• 1996 - NOB 01/96, define novo modelo de financiamento para a atenção básica à saúde;
• 1997 - PAB, portaria 1886, criação dos Polos de Capacitação;
• 1998 - SIAB, PAB variável para o PSF e PACS;
• 1999 - Incentivo por faixa de cobertura;
• 2000 - Criação do Departamento de Atenção Básica;
• 2001 – Estudo sobre Monitoramento das equipes de Saúde da Família;
• 2003 – Início da execução do PROESF.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pacs01.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=09xr9UlsoSM
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http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_15.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n6/v13n6a16.pdf
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Com o passar doa anos, desde a sua implantação o PSF, este passou por uma mudança na
sua nomenclatura – de Programa Saúde da Família, passa a se chamar Estratégia Saúde da família.
Esta mudança tem a ver que o nome programa, que é descrito como algo que irá se acabar – algo
descrito sem prazo para finalizar –, por isso, essa mudança na forma de descrever o programa.
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http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da-fami-
lia/sobre-o-programa
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Disponível em:
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&-
cod=2276
Importante salientar que a ESF possui sua equipe fixa, mas pode contar com outros
profissionais, descritos pela criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). A
incorporação de outros profissionais no contexto da saúde tem como função melhorar a assistência
ofertada para toda a população, elevando a abrangência das ações e dos atendimentos em saúde.
O NASF está vinculado ao território, os profissionais estão integrados ao perfil da
comunidade, e o trabalho deverá ser desenvolvido de acordo com o mesmo e suas necessidades.
Devido às diferenças sazonais e geográficas do nosso país, algumas estratégias saúde da família,
juntamente com o NASF, precisarão utilizar outros tipos de equipes como, por exemplo: as
equipes Fluviais, equipes ribeirinhas entre outras particularidades, cabe ao gestor e as equipes
realizar planejamentos direcionados a cada uma delas. Outros pontos específicos, dependerão da
demanda identificada no trabalho, que poderão, por exemplo, estar relacionados à saúde mental,
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Figura 7 - Distribuição dos setores por nível de atendimento. Fonte: Google Images (2018).
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ATENDIMENTO SECUNDÁRIO
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21nspe/pt_17.pdf
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Figura 11 – Organização das práticas de saúde na rede de atenção no nível secundário. Fonte: Google
Images (2018).
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Vale ressaltar que a Atenção Terciária ou alta complexidade envolve todas as terapias e
procedimentos que englobam algum tipo de especialidade. Seu procedimento requer uma maior
organização do sistema de saúde. Além de envolver maior tecnologia, o custo é mais elevado,
como, por exemplo, transplantes, parto de alto risco, traumas e partes ortopédicas, diálises,
neurocirurgias, tratamento de doenças no aparelho auditivo, oncologia, cardiologia, cirurgias
reparadoras (mutilações, queimaduras graves, enxertos, entre outros.
Como também estão descritos no atendimento de nível terciário procedimentos
ambulatoriais como: exames que envolvam a medicina nuclear, medicamentos excepcionais,
prótese, marca passo, stand cardíaco, ressonância magnética, hemoterapia, quimioterapia,
radioterapia entre outros. Todos estes procedimentos e exames envolvem um nível de atenção
terciário do SUS.
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Figura 13 – Redes Regionais de Atenção à Saúde no SUS. Fonte: Maduro e Masalskas (2017).
Um exemplo que podemos citar sobre a atenção terciária pode se basear, por exemplo,
na classificação de risco – lembrando que esta está descrita em cores, é atendimento secundário
e terciário, podendo dar início ao atendimento primário, este esquema se chama classificação de
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prt2048_05_11_2002.html
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04
UNIDADE
REDE DE ATENÇÃO
PROF.A MA. LAIS STOCCO BUZZO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 58
HISTÓRICO E CONCEITO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ........................................................................... 59
HISTÓRICO DA APS – ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNDO ................................................................... 60
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INTRODUÇÃO
De acordo com a Portaria 4.279 de 30/12/2010, as ações que buscam garantir a
integralidade do cuidado nos serviços de saúde são sistematizadas e específicas de saúde; e
implicam na continuidade e na integralidade da atenção nos diversos níveis de Atenção, podendo
ser primária, secundária e terciária.
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Na Portaria nº4.279/2010, a RAS institui no SUS que, no âmbito da saúde, todos os aspectos
devem focar a população, de forma integral, por meio de serviços contínuos e de cuidados que
promovam exclusivamente o bem-estar e a promoção à saúde. Diante disso, a Portaria GM nº
4.279 de 30 de dezembro de 2010 descreve que
No âmbito do SUS, a RAS tem como objetivo integrar os serviços e ações da saúde,
promovendo de forma contínua, responsável, humanizada, integral e com qualidade os serviços
de saúde à consolidação dos princípios e diretrizes do SUS, assim as RAS podem ser caraterizadas
principalmente:
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Algumas atribuições são descritas na Redes de Atenção à Saúde como, por exemplo,
a questão da médio de longo prazo, os custos fixos, a otimização dos resultados e os insumos
tecnológicos ou humanos. Se fizermos um comparativo, os serviços de menor densidade
tecnológica – as Unidades Básicas de Saúde – são ofertadas de forma dispersa, por outro lado,
os serviços de maior densidade concentram a parte de tecnologia e serviços mais especializados,
que necessitam de uma maior verba e consecutivamente de uma economia condizente com o
mesmo, portanto, por exemplo, hospitais de referência geralmente estão concentrados em centros
específicos e grandes. Outro ponto importante está relacionado com a qualidade e a eficiência. O
manejo das condições de saúde será identificado em nível local, recursos financeiros, tecnológicos
e humanos. A demanda deverá ser atendida em toda a sua plenitude e expectativa preconizada
pelo Ministério da Saúde.
O acesso deve ser para todos. O sistema não exclui a acessibilidade que deverá ser
transpassada, nem o atendimento realizado, assim como a disponibilidade de recursos. Ter o
recurso é importante e determinará o seu uso e a maneira que o mesmo está alocado.
A área de abrangência da RAS é determinada, normalmente, por distritos regiões
sanitárias e territórios. Agregar os aspectos socioculturais e ou epidemiológicos são espaços de
responsabilização sanitária de uma equipe ou de um serviço de saúde. Dependendo do nível de
atenção, é fundamental o uso racional de recursos e economia. O APS pode variar devido o nível
de menor ou maior intensidade.
Alguns tributos são descritos na implementação e no planejamento, dentre eles: População
e territórios; serviços especializados, participação social, APS, inúmeros estabelecimentos,
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Rede Cegonha
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prt1459_24_06_2011.html
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prt3088_23_12_2011_rep.html
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A divisão dos serviços de saúde são, Unidade Básica de Saúde e NASF, Consultório na
rua, CAPS (Centro de Assistência Psicossocial). Estes possuem tais modalidades: Residência
terapêutica, Equipe de Abordagem de apoio às Residências Terapêuticas, Samu, Emergência em
saúde mental e Hospitais Gerais:
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prt0793_24_04_2012.html
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A situação da saúde brasileira vem mudando, e hoje, é marcada por uma transição
demográfica acelerada que se expressa por uma situação de tripla carga de doenças, distribuídas
em:
De acordo com a Rede, a equipe consegue levantar e planejar ações de acordo com a
necessidade local. De acordo com o nível de atendimento, segue, a seguir, as suas características:
De acordo com a Portaria nº 2.488 do Ministério da Saúde que aprova a PNAB (Política
Nacional de Atenção Básica), a Atenção Primária à Saúde se refere a um conjunto de ações em
saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da
saúde.
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Figura 9 - Mudança dos sistemas piramidais e hierárquicos para Redes de Atenção à Saúde. Fonte: Mendes
(2011).
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Fluxograma de atendimento
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conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2011/img/07_jan_porta-
ria4279_301210.pdf
http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_
politico_gestor/Unidade_5.pdf
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA. E. S.; CASTRO. C. G. J.; LISBOA. C. A. Distritos Sanitários: Conceitos e Organização.
São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998.
BRASIL. Art. 197 da Constituição Federal de 88. 1998. Disponível em: <https://www.jusbrasil.
com.br/topicos/10653854/artigo-197-da-constituicao-federal-de-1988>. Acesso em: 07 mai.
2018.
BRASIL. Constituição Federal (Artigos 196 a 200). 1998. Disponível em: <http://conselho.
saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.pdf>. Acesso em: 07 mai.
2018.
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REFERÊNCIAS
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE. Declaração
de Alma-Ata. URSS, 1978. Disponível em: <http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/07/
Declara%C3%A7%C3%A3o-Alma-Ata.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2018.
ENFERMAGEM ONLINE. Redes de Atenção à Saúde - II. 2014. Disponível em: <http://
blogenfermagemonline.blogspot.com/2014/04/redes-de-atencao-saude-ii_26.html>. Acesso em:
05 jun. 2018.
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REFERÊNCIAS
MADURO. L. C. S.; MASALSKAS. E. C. Descentralização, Regionalização e Estruturação de
Redes Regionais de Saúde. 2017. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/11422792/#>.
Acesso em: 04 jun. 2018.
REMONDI. F. A. Atenção básica e redes de atenção à saúde. 2013. Disponível em: <https://
pt.slideshare.net/feliperemondi/ateno-bsica-e-redes-de-ateno-sade-24319245>. Acesso em: 05
jun. 2018.
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REFERÊNCIAS
SILVA. J. J. N. REDE CEGONHA – JÁ CHEGA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. 2016.
Disponível em: <http://redehumanizasus.net/94562-rede-cegonha-ja-chega-de-violencia-
obstetrica/>. Acesso em: 05 jun. 2018.
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